segunda-feira, 6 de abril de 2015

O que um funeral pode lhe ensinar sobre o sucesso


Quando crianças, sonhamos em ser bombeiros, bailarinas, trapezistas, astronautas. O sucesso, para nós, é fazer o que amamos. Com o passar do tempo, nossos pais, professores, amigos, comerciais de tevê e a sociedade como um todo começam a nos apresentar seus conceitos de sucesso: ter o emprego x, o carro y, roupas da marca z.
Inexperientes, acabamos abraçando esses conceitos de sucesso como se fossem nossos.
O sucesso, para a sociedade hoje, está baseado em dinheiro, poder e reconhecimento. Ele se mede pela aquisição de coisas: carros, casas, barcos e outros brinquedos de gente grande.
Ocupados em trabalhar o máximo possível para conseguir COMPRARtodas essas coisas e atingir esse tal sucesso, acabamos não tendo tempo para cuidar de nós mesmos.
Mas, quando alguém morre, o que escutamos no funeral é muito, mas muito diferente deste conceito de sucesso. Celebramos a vida daquela pessoa que se foi com base em outros conceitos: como aquela pessoa era importante na sua família, como ela amou e foi amada, que lições deixou para os que ficaram, sua bondade, sua generosidade, seu companheirismo, sua amizade, suas paixões, seus hobbies, suas manias engraçadas, seu vício por bolo de chocolate.
Nunca escutei em um funeral que “fulano tinha uma BMW zero na garagem”, ou “a casa de beltrana tinha vista para o Corcovado”.
O pensador Albert Schweitzer dizia que “A tragédia não é quando uma pessoa morre. A tragédia é tudo aquilo que morre NUMA pessoa enquanto ela ainda está viva.”
Você não precisa esperar estar velhinho ou doente para começar a priorizar as coisas que realmente importam na sua vida. Na semana passada falei de como é fácil a gente se perder na nossa lista de pendências e estar o tempo todo “ocupado” e, enquanto isso, se esquecer de que a vida continua passando.
Se você pudesse escolher a forma como gostaria de ser lembrado pelas pessoas que você ama, como seria? 
O que você gostaria que falassem de você no seu funeral? 
Que marca gostaria de deixar no mundo? 
E, agora, a pergunta mais importante: você está vivendo a sua vida de forma que essas respostas se concretizem?
Se não, está na hora de parar, pensar, e mudar.

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