I Coríntios 9: 22, 23 e 27 – “Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele”.
Creio que uma natural tendência das pessoas, ao serem confrontadas com o frutífero ministério dos personagens bíblicos, principalmente dos Apóstolos, é de imaginarem que as oportunidades fluíam naturalmente, cada contato, identificação, ou seja, cada ação ministerial acontecia de forma inconfundível e tudo se resolvia sem esforço, gerando expressões como, “com os apóstolos tudo era mais fácil, apesar das perseguições”, levando muitos a afirmarem que “até eu estaria preparado para ser apedrejado”.
No entanto as coisas não foram tão diferentes do que vivemos hoje, pois havia um esforço dos servos do Senhor, claramente demonstrado pelos Apóstolos, de uma identificação com as pessoas que clamavam.
Não foram raras as vezes que escutamos com relação à nossa vida e ministério, “ para vocês é fácil falar, pois ouviram de Deus o que fazer e não têm dúvida”. Ouvimos, porque procuramos a identificação.
Apóstolo Paulo revela que sua preocupação era ser imitador de Jesus (I Cor. 11: 1), e com isso procurava se identificar com os necessitados: “...fracos com os fracos..”
Se com o Apóstolo Paulo tudo começou num momento de perseguição e morte, promovidas por ele, para nós, o Senhor pode estar falando através de incidentes constantes que reputamos como desgraça ou “azar”, como diria o povo.
O Senhor pode estar colocando sempre à sua frente gente carente exatamente do ministério que nosso Deus lhe concedeu. Pobres, menores, viciados, prostitutas, depressivos, famílias em conflito, enfim, gente em crise que “vive” procurando você, e seu pensamento é: “Que azar, olha que tipo de gente vive me cercando”. Para nós não há azar, mas sim sinais concretos da manifestação e chamado do Senhor.
O que parece desgraça, nada mais é que abundante graça derramada através de você.
Abra seus olhos!!!
