quarta-feira, 1 de abril de 2015

GRATIDÃO É FELICIDADE?



A resposta é sim. Quando somos gratos e temos este coração e esta forma de viver, somos felizes.
Li um texto que fala sobre isso e gostaria que você lesse também para conversarmos mais um pouco sobre o assunto:
GRATIDÃO E FELICIDADE
Para o cérebro, não importa se o bom resultado de uma ação foi causado por você ou por outra pessoa. Em ambos os casos o sistema de recompensa é ativado e nos traz satisfação
Que culpa e gratidão são emoções ninguém duvida: quando as sentimos, o coração bate diferente, o corpo muda daquele jeito subjetivo e ainda indescritível, mas que nos deixa com a certeza de que tem algo digno de nota acontecendo. Mais do que mera "coloração" à vida, as emoções de forma geral são hoje reconhecidas como marcadores fundamentais que atribuem valor positivo ou negativo a pessoas, coisas, lugares e acontecimentos – e é em função desse valor que tomaremos nossas próximas decisões.
Felicidade, medo, raiva, nojo e surpresa são emoções "básicas", automáticas e que não requerem nenhum tipo de avaliação racional ou de envolvimento pessoal. Mas e as emoções morais, aquelas que dependem de julgamento de intenções alheias? Estas, segundo os neurocientistas Jordan Grafman e Jorge Moll, deveriam depender de uma interação entre as partes do cérebro que processam as emoções básicas e outras que fazem o julgamento moral: aquele que, partindo da avaliação das intenções e das ações alheias, nos faz decidir se algo é certo ou errado.
Apoiados na filosofia de David Hume, Grafman, Moll e seus colaboradores supõem que emoções morais dependam da noção de agência, ou seja, de responsabilidade pessoal pelos acontecimentos. Quando algo ruim acontece por conta dos outros, sentimos raiva; mas quando o infortúnio é percebido como resultado das nossas ações (mesmo que não seja!), sentimos culpa, pois nos enxergamos como a causa do problema. Da mesma forma, quando algo de bom ocorre como resultado das nossas ações, ficamos orgulhosos; mas quando algo de bom acontece por ação alheia, ficamos… gratos.
O que acontece no cérebro enquanto isso? Os pesquisadores descobriram que a diferença entre culpa e raiva, orgulho e gratidão de fato depende de partes do cérebro que processam o envolvimento pessoal. No caso das emoções morais positivas, contudo, um achado é particularmente interessante: não importa se a causa do bom resultado é você mesmo ou outra pessoa; em ambos os casos há ativação do sistema de recompensa do cérebro, que nos deixa instantaneamente felizes e satisfeitos. Pensar em algo de bom que nos fizeram é, portanto, uma maneira tão eficaz de nos deixar felizes como fazer algo de bom nós mesmos. A gratidão, portanto, leva à felicidade.
Esta não é uma descoberta exclusiva da neurociência. O monge beneditino David Steindl-Rast vem há anos divulgando uma mensagem de gratidão. Em uma palestra de pouco mais de 14 minutos divulgada recentemente no site TED.com, e sem qualquer apoio audiovisual, o monge nos lembra que todos nós, de qualquer cultura, etnia, credo ou profissão, temos algo profundo em comum: o desejo de ser feliz. E ousa dar uma receita: o caminho mais fácil e imediato para a felicidade é… a gratidão.
É uma mensagem simples e poderosa – e a neurociência assina embaixo. David nos lembra o que é dar graças: é parar por um instante para olhar ao redor e reconhecer as oportunidades que temos, e lembrar que, mesmo se algo dá errado, a vida nos dá a seguir a oportunidade de tentar de novo. Na pior das hipóteses, podemos ser gratos só por essa oportunidade de seguir adiante.
Parar para olhar ao redor e agradecer pelas coisas boas da vida é, portanto, oferecer ao cérebro uma oportunidade de lembrar de tudo o que tem dado certo e ficar genuinamente feliz com tudo isso que não depende de nós. Assim, a gratidão é, por definição, um sentimento de felicidade – mas um que podemos escolher ter a cada instante. É só fazer uma pausa, dar graças (à vida, aos céus, a Deus, ao acaso, às pessoas boas que você conhece, não importa) – e instantaneamente seu cérebro encontrará um momento de felicidade.
Texto: Suzana Herculano-Houzel
Imagem: Gonçalo Viana
Fonte: Revista Mente Cérebro


Olha o que a Verdade, Deus, a Sabedoria diz sobre o assunto:
Cl 3.16   Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.
Sl 50.14   Oferece a Deus sacrifício de ações de graças e cumpre os teus votos para com o Altíssimo;
Ef 5.4   nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças.

Ef
5.20   dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,




A Bíblia diz em diversos textos para termos um coração grato por tudo. Tudo mesmo! E em determinadas circunstâncias, ser grato é um verdadeiro sacrifício. Mas, é por ai mesmo. Salmos já fala sobre este momento onde a vontade é só murmurar, mas decido agradecer; sacrifício. Quem agradece, confia. Quem agradece, se alegra e a alegria do Senhor é a nossa força. Quem agradece é feliz. Quem agradece se parece com Jesus.
Quero desafiar você e eu a cultivarmos a gratidão todos os dias da nossa vida em qualquer situação. Topa? Acorde agradecendo e durma agradecendo. Naqueles momentos difíceis, agradeça em voz alta. Que tal? Agradeça a Deus pelas pessoas que Ele colocou no seu caminho. Comece agradecendo as pessoas por tudo que elas fizerem a você. Fale para elas. Reconheça pequenos gestos bons que as pessoas fazem. Assim, conseguiremos nos relacionar melhor com o nosso próximo e espantar os pensamentos e palavras ruins sobre aqueles que estão perto de nós. Eu farei o mesmo. Vamos praticar a Palavra de Deus? Vamos ver o que acontece? Eu e você seremos mais felizes e nossa vida com certeza irá mudar.
O desafio começa hoje, não importa o dia que esteja lendo este texto, e por dez dias agiremos assim. Para sermos gratos teremos que pensar bem do nosso próximo e focar as virtudes. Não só do nosso próximo, mas de nós mesmos e da vida que Deus nos deu. Isso vai ser muito bom, porque só com esta atitude, eu acredito que vamos derrubar muitos gigantes. O objetivo não é parar com dez dias, mas por toda a nossa vida. Mas, esse desafio de dez dias é só um start para nós. Dez dias só agradecendo tudo e todos! Oh! Glórias! Estou motivada para começar. E que comece o desafio da gratidão...

 

Elenir Campos

 

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